Novo Presidente do Irã, Ebrahim Raisi é conhecido como o “Açougueiro de Teerã” e sua eleição foi condenada pela Anistia Internacional.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 02/08/2021
O Ministério das Relações Exteriores de Israel lamentou nesta segunda-feira (2), a decisão da União Europeia de enviar um representante para prestigiar a posse de Ebrahim Raisi no cargo de Presidente da República Islâmica do Irã. Em nota, a chancelaria israelense classificou a presença do diplomata Enrique Mota na cerimônia de posse em Teerã como um “erro de discernimento”.
Eleito para substituir Hassan Rouhani no cargo de Presidente do Irã, Ebrahim Raisi é um islamista ultraconservador responsável pelo assassinato e desaparecimento de milhares de opositores do regime dos aiatolás. Pela sua participação nos “Comitês da Morte”, ele ficou conhecido como o “Açougueiro de Teerã”.
Em janeiro deste ano a Secretária-geral da Anistia Internacional, Agnes Callamard, condenou a eleição de Raisi. Em nota, a organização disse que ao invés de presidir o Irã ele deveria ser “investigado por crimes contra a humanidade”.
O comunicado divulgado pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel diz ainda que ao enviar um representante para a posse de um “presidente que tem em suas mãos o sangue de milhares de pessoas” a União Europeia estaria “aprovando e legitimando a violência e a agenda agressiva do regime dos aiatolás. Isto, ainda por cima, “dias após o ato de terrorismo de Estado e atentado iraniano contra uma embarcação civil em que foram assassinados dois cidadãos. Um deles, de um país membro da União Europeia”.
“A submissão e a bajulação de violentos regimes totalitários apenas instam mais violência e agressividade”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores de Israel.
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