Entre as vítimas estava um menino de 16 anos, que morreu ainda na ambulância, a caminho do hospital. No momento da explosão ele esperava o ônibus para ir a escola.
Por Unidos com Israel
Jerusalém, 23/11/2022
As autoridades israelenses atualizaram o número de feridos nos atentados à bomba que mancharam de sangue as ruas da cidade de Jerusalém na manhã desta quarta-feira (23). Ao todo, 26 pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para hospitais da cidade. Um menino morreu.
Os atentados de hoje remeteram os israelenses aos macabros dias da Segunda Intifada, quando Jerusalém era um alvo constante de homens bomba, que se explodiam em ônibus, lojas, restaurantes e pontos da cidade onde havia concentração de pessoas.
Diferente dos atentados com homens-bomba, as explosões que aconteceram na manhã desta quarta-feira em Jerusalém foram provocadas por explosivos escondidos em bolsas, colocados ao lado de pontos de ônibus e detonados remotamente pelos terroristas. Segundo as investigações, à distância e através de aparelhos celulares.
A primeira explosão aconteceu às 7h da manhã, horário de pico, na entrada principal da cidade de Jerusalém, muito próximo à rodoviária e estação de trem da cidade. A segunda explosão, aconteceu cerca de meia hora depois, em um ponto de ônibus localizado em um dos acessos ao bairro de Ramot, na região norte da capital de Israel.
De acordo com as informações divulgadas logo após o atentado uma pessoa havia morrido, vítima de uma das explosões, e outras 13 se ferido. Mais tarde, o número de feridos foi atualizado para 26. Isto, sem contar aqueles israelenses encaminhados para hospitais devido ao choque a que foram submetidos.
Após os ataques desta manhã a segurança da cidade de Jerusalém foi reforçada e o nível de alerta podia ser sentido em todo lugar. Policiais vasculhavam a cidade a procura de outras possíveis bombas e agentes de todos as forças de segurança, inclusive do Shin Bet, circulavam pelos locais dos atentados à procura de respostas. Durante um determinado período da manhã, a Polícia de Israel chegou a fechar a Estrada 1, principal rota de acesso a Jerusalém, e pediu para que a população de todo o país evitasse viajar para a capital de Israel. Mais tarde, as estradas foram liberadas.
Aryeh Schupak de 16 anos (Cortesia da família)
A vítima do atentado foi identificada como Aryeh Schupak de 16 anos. Sua família havia imigrado do Canadá para Israel e vivia na cidade de Jerusalém. Ele estava com um colega no ponto de ônibus onde aconteceu a primeira explosão e morreu ainda na ambulância, a caminho do hospital.
No momento da explosão, Aryeh e seu colega, que ficou gravemente ferido e ainda luta para sobreviver, esperavam o ônibus para ir à escola.