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Vítimas foram esfaqueadas e tiveram de ser evacuadas às pressas para um hospital. Morador de Hebron, o terrorista palestino foi contido por civis até a chegada de reforço.


Por Ben Rappaport e David Aghiarian, Unidos com Israel

Jerusalém, 04/04/2023

 

Dois soldados das Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês, foram esfaqueados por um terrorista palestino na manhã desta terça-feira (4). O atentado aconteceu em um dos acessos à base militar de Tzrifin, próximo à cidade de Rishon LeTsion, na região central do país.

O porta-voz do IDF informou que um soldado sofreu ferimentos superficiais e o segundo ficou gravemente ferido, tendo de ser operado e sedado pelas equipes de emergência do hospital Shamir Medical Center (Hassaf Harofeh). De acordo com um boletim médico, o quadro clínico de ambas as vítimas internadas é considerado estável e já não há iminente risco de vida.

 

 

“Durante atentado o terrorista tentou roubar a arma do soldado em estado grave. Apesar de ferido ele a protegeu e lutou contra o terrorista até este ser contido por civis que chegaram ao local”, diz um comunicado emitido pelo IDF.

Voluntário do serviço de emergência médicas United Hatzalah, Benny Meshulam falou à rede de notícias israelense KAN sobre os momentos de tensão que presenciou. Ele contou que passava pelo local do atentado em seu carro quando viu um homem armado com uma faca golpeando os soldados. Junto a alguns outros civis ele conseguiu conter o terrorista e amarrá-lo, até a chegada de reforço.

“Depois que o amarramos corri para atender as vítimas que apresentavam profundos cortes. Fiz o que qualquer outro cidadão faria, este é meu dever cívico”, disse Benny Meshulam.

Identificado como Mahmud Awawda o terrorista foi preso pela polícia que acredita tratar-se de um “lobo solitário”. Ou seja, de alguém que tenha agido sozinho e que não seja afiliado a organizações terroristas. Palestino morador da cidade de Hebron ele tem 21 anos de idade e possuía visto de trabalho em Israel.

 

 

O Hamas celebrou o atentado que aconteceu durante o mês muçulmano sagrado do Ramadã. O grupo terrorista disse que esta é uma resposta do povo palestino à visita de judeus ao Monte do Templo que classificou como uma “invasão à mesquita Al-Aqsa”.

“O que está por vir é ainda pior”, disse Muhammad Hamada, um Porta-voz do Hamas.