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Parte do grupo de israelenses a bordo do navio Princess Diamond foram infectados pelo coronavírus. Embarcação está atracada em Yokohama com passageiros e tripulantes de quarentena.

Unidos com Israel

O Ministério da Saúde de Israel divulgou neste domingo (16), que três israelenses a bordo do navio de cruzeiro Princess Diamond foram infectados pelo coronavírus (COVID19). Ao todo, um grupo de 15 israelenses está preso na embarcação atracada no Japão.

O navio de cruzeiro está em quarentena desde que chegou ao porto de Yokohama no Japão no último dia 3 de fevereiro. Aproximadamente 3.700 pessoas estão a bordo e até agora 355 pessoas foram infectadas.

Os israelenses infectados pelo coronavírus foram transferidos para um hospital no Japão. De acordo com o jornal Ynet, Israel irá enviar um médico, especialista em doenças infectocontagiosas, para acompanhar o tratamento dos doentes.

À esquerda o Ministro da Saúde de Israel, Yaakov Litzman (Foto: Ministério da Saúde de Israel)

O Ministério da Saúde informou ainda que está estudando a possibilidade de trazer para Israel aqueles israelenses que não foram infectados pelo coronavírus. Isto, em parceria com empresas de seguros de saúde locais.  Ao chegar ao país, eles deverão ficar em quarentena.

Um avião já foi fretado, pelas Cias. de Seguro Passportcard, Harel, Migdal e Klal, que atuam em Israel, para retirar os israelenses do Japão. De acordo com a empresa Passportcard, o avião está na Turquia e aguarda autorização das autoridades israelenses e japonesas para deixar o país.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o Ministro Israel Katz está trabalhando para convencer as autoridades japonesas a retirarem do navio o grupo de israelenses que será trazido para Israel. A Embaixadora de Israel no Japão, Yafa Bem Ari, e o Dr. Itamar Gruto, Sub-secretário do Ministério da Saúde estão em Tóquio onde trabalham na tentativa de evacuar os cidadãos israelenses.

O governo de Israel montou no campus do hospital Tel Hashomer, um hospital de campanha com área de isolamento para receber pessoas infectadas pelo coronavírus. Até agora, nenhum israelense havia apresentado sintomas da doença que já matou mais de 1700 pessoas.

Na semana passada Israel enviou à China suprimentos médicos e equipamentos destinados ao combate ao coronavírus. Além disso, em Shangai, o Rabino Shalom Greenberg, líder da comunidade judaica local, doou 6.000 máscaras de proteção contra o coronavírus para o hospital infantil da Universidade Fudan.

Também na semana passada, a Cia. aéria israelense El Al, cancelou todos os voos para a China. A rota Tel Aviv – Beijing será foi cancelada até o dia 24 de abril e os voos para Hong Kong só serão normalizados após o dia 20 de março.

Os passageiros que chegam a Israel e estiveram na Tailândia, Hong Kong, Singapura, Macau e China devem ficar em isolamento por 14 dias. Isto, de acordo com as normas estipuladas pelo Ministério da Saúde. Estes passageiros estão sendo instruídos a não permanecerem em lugares públicos ou saírem à rua. Além disso, se apresentarem sintomas da doença, eles deverão entrar em contato imediatamente com as autoridades médicas.

“Estamos fazendo todo o possível para impedir que o coronavírus chegue a Israel e algumas das medidas são até um pouco extremas”, disse Yaakov Litzman, Ministro da Saúde do governo de Benjamin Netanyahu.

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