Ilustração: Testes de coronavírus são realizados em um laboratório em Israel (Yossi Aloni/Flash90) Ilustração: Testes de coronavírus são realizados em um laboratório em Israel (Yossi Aloni/Flash90)

Naftali Bennett, Ministro da Defesa de Israel comemorou o desenvolvimento de um anticorpo capaz de destruir o coronavírus: “um grande avanço”.

Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Pesquisadores do Instituto de Pesquisas Biológicas de Israel (IIBR), localizado na cidade de Ness Ziona, anunciaram na noite desta segunda-feira (4), que conseguiram desenvolver um anticorpo capaz de destruir o coronavírus.

“Trata-se de um anticorpo monoclonal capaz de atacar o coronavírus e destruí-lo no organismo do paciente”, disse Naftali Bennet, que visitou ontem à noite, as instalações do Instituto de Pesquisas Biológicas de Israel.

De acordo com a nota conjunta, divulgada pela equipe de pesquisadores, encabeçada pelo Professor Shmuel Shapiro, e pelo Ministério da Defesa de Israel, a fase de desenvolvimento do anticorpo capaz de destruir o coronavírus já terminou. Agora, o Instituto buscará parceiros capazes de produzir o anticorpo em grande escala, para que tenha início a fase de testes clínicos.

O Instituto de Pesquisas Biológicas de Ness Ziona é um órgão extremamente sigiloso, ligado diretamente ao Ministério da Defesa de Israel. Todo boletim por ele divulgado é coberto de cautela e deve passar pelo crivo das autoridades israelenses competentes.

Apesar do sigilo, especialistas entrevistados pelo jornal israelense Ynet acreditam, que o anticorpo desenvolvido pelos pesquisadores, seja na realidade, uma vacina passiva contra o coronavírus. As vacinas passivas contêm anticorpos, desenvolvidos por animais ou por seres humanos, que são injetadas no organismo dos pacientes para combater o vírus. Vacinas assim, são extremamente eficazes, mas devem ser tomadas regularmente, como por exemplo, a vacina antitetânica.

“Estou muito orgulhoso e satisfeito com o trabalho desenvolvido pela equipe do Instituto de Pesquisas Biológicas e pelo imenso avanço por eles alcançado”, disse Naftali Bennet. Segundo ele, apesar do longo caminho até que a vacina possa ser comercializada, os órgãos de defesa de Israel continuarão a trabalhar na linha de frente da guerra contra o coronavírus.