Arquivo: Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett e Vladimir Putin em Sochi (Kobi Gideon, GPO) Arquivo: Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett e Vladimir Putin em Sochi (Kobi Gideon, GPO)

Assunto foi abordado entre o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, durante encontro em Sochi.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 19/01/2022

 

A rede de notícias israelense Walla News noticiou com exclusividade que o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenski, pediu que Israel mediasse a crise entre Kiev e Moscou. Jerusalém tem boas relações com ambos os países e vem se mantendo neutro diante das adversidades.

A comunidade internacional acredita que a Rússia esteja pronta para invadir a Ucrânia a qualquer momento tendo para isso mobilizado tropas para as proximidades da fronteira com o país vizinho. A previsão é de que uma possível invasão da Ucrânia por tropas russas aconteça a partir de duas frentes, uma do território russo e outra, através da Bielorrússia.

De acordo com a reportagem, Zelenski presumiu que a boa relação entre Jerusalém e Moscou pudesse ser capaz de acalmar os ânimos no Kremlin e levantou esta possibilidade ao descobrir que o Primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, se reuniria com o Presidente Russo Vladimir Putin em Sochi.

Bennett concordou em ajudar e durante seu encontro com o presidente russo, em outubro do ano passado, ofereceu a capital do Estado de Israel, Jerusalém, como palco de uma reunião entre Zelenski e Vladimir Putin. Este último, recusou a oferta.

A publicação cita fontes anônimas israelenses e ucranianas como base para o artigo e menciona ainda, que esta não foi a primeira vez que Zelenski teria pedido a ajuda de Jerusalém para tratar da crise com a Rússia. Um pedido semelhante teria sido feito no passado a Benjamin Netanyahu, quando este ocupava o cargo de Primeiro-ministro de Israel, e a resposta do Kremlin naquela ocasião, também foi negativa.

Procurado o Gabinete do Primeiro-ministro de Israel não quis comentar o assunto e disse apenas que não expõe temas relacionados a conversas diplomáticas fechadas.