Arquivo: Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu (Foto: Kobi Gideon / GPO) (Kobi Gideon/GPO)
Netanyahu phone Trump

Desligados do mundo pelo shabat, muitos judeus israelenses apenas ficaram sabendo do histórico acordo de paz entre Israel e o Bahrein na noite deste sábado (12).


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 12/09/2020

 

O Presidente dos Estado Unidos, Donald Trump, anunciou que o Estado de Israel e o Reino do Bahrein haviam chegado a um acordo de paz e decidido normalizar, plenamente, suas relações diplomáticas. Apesar de nunca haver declarado guerra a Israel, o Bahrein não reconhecia o Estado Judeu em função da causa palestina e da política adotada por diversos países árabes ainda em setembro de 1967, durante a Conferência de Cartum.

Feito na noite de sexta-feira,  quando em Israel já se comemorava o shabat, dia sagrado em que muitos judeus de desconectam do mundo, desligam seus aparelhos eletrônicos como smartphones, televisões e computadores  e se dedicam à família, à comunidade e à religião, o anúncio de Donald Trump surpreendeu a muitos israelenses na noite deste sábado, quando ao anoitecer tudo volta ao normal. Isto porque, há apenas um mês havia sido anunciado o histórico acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes. Este, que será assinado nesta terça-feira durante uma cerimônia na Casa Branca em que estarão presentes além do presidente americano, o Primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o Ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes, Xeque Abdullah bin Zayed.

“Há apenas alguns minutos eu intermediei um telefonema entre o Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o Rei Hamad Al Khalifa do Bahrein”, disse Trump antes de anunciar que o acordo de paz firmado entre os dois líderes prevê a abertura de embaixadas, voos diretos entre os dois países e a cooperação em áreas como a saúde, segurança, agricultura e tecnologia.

Depois do Egito em 1979, do Reino da Jordânia em 1994 e dos Emirados Árabes há pouco menos de um mês, o Reino do Bahrein se torna o mais novo país árabe, e o segundo do Golfo Pérsico, a reconhecer o Estado de Israel.

“Agora que o gelo foi quebrado, eu espero que mais países árabes e muçulmanos, sigam o exemplo dos Emirados Árabes Unidos”, disse Donald Trump. Segundo especialistas, Omã e o Sudão podem ser os próximos países árabes a reconhecerem o Estado de Israel e a normalizarem suas relações diplomáticas com Jerusalém.

O Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu esperou o término do shabat em Israel para manifestar-se publicamente sobre o acordo de paz com o Bahrein. “Esperamos 26 anos, após o segundo acordo de paz com um país árabe (Jordânia), até o terceiro acordo de paz (Emirados Árabes). E precisamos de apenas mais 29 dias para alcançarmos o quarto acordo de paz com um país árabe, desta vez com o Bahrein”, disse Benjamin Netanyahu em um vídeo postado nas redes sociais.

Outro que esperou o término do shabat para pronunciar-se foi Reuven Rivlin, Presidente do Estado de Israel. “O acordo entre Israel e os Emirados Árabes marca uma nova era no Oriente Médio, com a decisão do Bahrein de normalizar suas relações com o Estado de Israel, nós seremos as testemunhas das mudanças que acontecerão em nossa região”, escreveu Rivlin nas redes sociais.

De acordo com a Casa Branca, o acordo de paz entre o Estado de Israel e o Reino do Bahrein também será assinado nesta terça-feira (15) em Washington. “É uma nova era de paz”, disse Benjamin Netanyahu.

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