Arquivo (Ilustração) Sessão plenária no Knesset. Foto: Yonatan Sindel/Flash90 Arquivo (Ilustração) Sessão plenária no Knesset. Foto: Yonatan Sindel/Flash90

A grande maioria dos 120 parlamentares que compõe o Knesset deverão votar pela aprovação do Acordo de Abraham, o tratado de paz entre Israel e os Emirados Árabes Unidos.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 15/10/2020

 

Um mês após a data em que foi assinado nos jardins da Casa Branca, o Acordo de Abraham, o tratado de paz e normalização das relações diplomáticas e comerciais com os Emirados Árabes Unidos, será submetido nesta quinta-feira (15), à aprovação do Knesset, o parlamento do Estado de Israel.

Esta sessão parlamentar histórica, deverá começar com um discurso do Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu que apresentará aos demais membros do parlamento, os termos do acordo. Depois disso, um após o outro, os parlamentares discursarão na tribuna do Knesset em Jerusalém.

A previsão é de que o tratado seja aprovado pela grande maioria dos 120 legisladores já que o mesmo já foi ratificado no início desta semana, pelo governo de Benjamin Netanyahu e Benny Gantz. Apenas a coalização encabeçada pelos dois líderes, é composta por 68 parlamentares, mais do que a maioria necessária para que o Acordo de Abraham seja aprovado.

Mas apesar de defendido pela grande maioria dos partidos e parlamentares israelenses, há aqueles que deverão votar contra a paz no Oriente Médio. São eles os 4 partidos árabes que compõe a coligação “Lista Conjunta”.

“Existe apenas um acordo que trará paz, prosperidade e segurança para os dois povos e ele será um acordo que acabará com a ocupação e que criará um Estado Palestino soberano ao lado de Israel”, escreveu Ayman Odeh, líder da coligação de partidos árabes nas redes sociais.

Mais uma vez, a liderança árabe israelense ou palestina, como queiram chamá-la, dão as costa para a paz e escolhem o lado errado da história.