Ayman Odeh, líder da coligação de partidos árabes (Caption/Youtube) Ayman Odeh, líder da coligação de partidos árabes (Caption/Youtube)

Submetido à aprovação do Knesset, o acordo de paz com os Emirados Árabes foi aprovado pela grande maioria dos parlamentares israelenses.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 17/10/2020

 

 

Durante todo o dia desta quinta-feira, um após o outro, quase 100 parlamentares, dos 120 que compõe o Knesset, discursaram na tribuna do parlamento de Israel antes da votação que ratificou o acordo de paz e normalização das relações firmado com os Emirados Árabes. Ao fim deste dia histórico, o Acordo de Abraham foi aprovado pela grande maioria dos membros do Knesset. Isto, 26 anos após o acordo de paz firmado entre Israel e a Jordânia, o último consolidado com um país árabe. Antes disso, apenas o Egito havia assinado um acordo de paz e reconhecido o Estado de Israel.

Ao todo, 93 parlamentares participaram desta histórica votação que confirmou o acordo assinado nos jardins da Casa Branca no último dia 15 de setembro pelo Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Destes, 80 votaram a favor e 13 optaram por se opor à paz no Oriente Médio. Todos eles, membros “Lista Conjunta”, a coligação de 4 partidos árabes eleitos democraticamente para o parlamento de Israel.

Diagnosticado com coronavírus e em quarentena, Ayman Odeh, o líder da coligação de partidos árabes, não compareceu à votação, mas usou as redes sociais para atacar o acordo de paz firmado entre Israel e os Emirados Árabes.

“Existe apenas um acordo que trará paz, prosperidade e segurança para os dois povos e ele será um acordo que acabará com a ocupação e que criará um Estado Palestino soberano ao lado de Israel”, escreveu Ayman Odeh, líder da coligação de partidos árabes nas redes sociais.

“Nós sempre fomos e sempre seremos, a voz constante e clara na luta pela paz. Exatamente por isso, hoje votaremos contra o acordo”, disse a parlamentar árabe Aida Touma-Sliman.

Segundo ela, este não é um acordo de paz, mas um acordo através do qual, os Emirados Árabes “normalizam suas relações com a ocupação, com os assentamentos judaicos e com os 50 anos de opressão do povo palestino”. Para Aida, o Acordo de Abraham apenas “afasta a paz” entre israelenses e palestinos.

“O acordo de paz entre Israel e os Emirados Árabes é um pacto de sangue. O povo palestino precisa de soberania e apenas ela trará a paz verdadeira”, disse o parlamentar Ofer Cassif da Lista Conjunta.

Um após o outro, os integrantes dos partidos árabes subiram ao púlpito do Knesset e se opuseram radicalmente à paz. Mais uma vez, a liderança árabe israelense ou palestina, como queiram chamá-la, deu as costas para a paz. Isto, ativamente, pois os membros da Lista Conjunta poderiam apenas ter se ausentado da votação ou optado pela abstenção. Ao invés disso, 13 dos 15 parlamentares árabes presentes no Knesset na última quinta-feira, deixaram sua marca na história e mais uma vez, disseram não para a paz no Oriente Médio.

Em seu discurso, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu por sua vez, defendeu o acordo de paz. “Aos palestinos foram dadas muitas oportunidades e propostas extremamente vantajosas lhes foram oferecidas, mas eles recusaram, uma vez após a outra. Se esperarmos pela remoção do veto palestino teremos de esperar por muito mais tempo. Do nosso lado, nós continuaremos a expandir os acordos de paz com o mundo árabe”, disse ele.

 

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