BriLife, a vacina israelense contra o coronavírus (Foto: Ministério da Defesa de Israel e Instituto de Pesquisas Biológicas de Israel/Caption/Social Media) BriLife, a vacina israelense contra o coronavírus (Foto: Ministério da Defesa de Israel e Instituto de Pesquisas Biológicas de Israel/Caption/Social Media)

Em nota, o Instituto de Pesquisas Biológicas de Israel disse estar pronto para dar início à segunda fase de testes da vacina BriLife contra o coronavírus “imediatamente”.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 15/12/2020

 

Apesar de já planejar o início da campanha de vacinação contra o coronavírus utilizando o medicamento desenvolvido pelas empresas Pfizer e BioNTech, Israel anunciou que dará início a segunda fase de testes da vacina BriLife.

Desenvolvida pelo Instituto de Pesquisas Biológicas de Ness Ziona, IIBR na siga em inglês, um órgão ligado diretamente ao Ministério da Defesa de Israel, a vacina BriLife mostrou-se segura durante a primeira fase de testes que começou há um mês e meio e contou com a participação de 80 voluntários.

“Com a conclusão satisfatória da primeira fase de testes da vacina do Instituto de Pesquisas Biológicas sem a identificação de efeitos colaterais significativos segundo o Ministério da Defesa, e diante das recomendações de duas comissões de especialistas, um interna e outra externa, o Ministério da Saúde de Israel aprovou o prosseguimento para segunda fase de estudos”, diz uma nota divulgada pelo IIBR.

A segunda fase de testes da vacina BriLife será administrada pela multinacional IQVIA, uma empresa com base nos Estados Unidos que oferece soluções tecnológicas e analíticas para pesquisas da área da saúde. Ao todo, 1.000 voluntários, sadios e maiores de idade, devem participar desta nova fase de testes que começará nos hospitais Sheba Medical Center e Hadassah Ein Kerem e gradativamente será expandida para centros médicos de todo o país.

Anar Ottolenghi de 34 anos, um dos primeiros israelenses a serem vacinados com BriLife, disse ao jornal Ynet que não sentiu qualquer efeito colateral além de uma leve dor na área de aplicação do medicamento. Segundo ele, que faz doutorado em imunologia na Universidade Ben Gurion, outros 5 colegas que também foram vacinados não sofreram com qualquer efeito colateral.

O Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, falou sobre o início da segunda fase de teste da vacina BriLife e disse “ver extrema importância” na continuidade dos estudos.

“Em vejo ser muito importante dar prosseguimento ao desenvolvimento de uma vacina israelense, que poderá útil à população por anos a fio”, disse Gantz.

Se concluída com sucesso, a segunda fase de testes abrirá as portas para a terceira e última fase de testes da vacina BriLife. Nela, devem participar aproximadamente 30.000 pessoas, em Israel e no  mundo.

 

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