Judia etíope resgatada pela operação "Rocha de Israel" beija o solo ao chegar a Sião (Caption/Youtube) Judia etíope resgatada pela operação "Rocha de Israel" beija o solo ao chegar a Sião (Caption/Youtube)

Operação “Rocha de Israel” resgatou 2.000 judeus falashas da Etiópia entre dezembro de 2020 e março de 2021.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 14/03/2021

 

Anunciada pelo governo israelense em outubro do ano passado a operação “Rocha de Israel”, que resgatou 2.000 judeus falashas da Etiópia chegou ao fim. Na última quinta-feira (11), o último dos 9 voos programados, que partiram da capital etíope, Adis Abeba, com destino a Tel Aviv, pousou em Sião.

 

Posted by ‎פנינה תמנו שטה Pnina Tamano Shata‎ on Thursday, March 11, 2021

Pnina Tamano-Shata ao centro, Ministra da Imigração e Absorção de Israel.

 

Ao chegarem a Israel, estes 2.000 novos imigrantes receberam o status de Olim Chadashim. Previsto na Lei do Retorno, este status garante aos judeus que optam por imigrar para Israel uma série de benefícios. Entre eles, aulas de hebraico, auxílio financeiro durante os primeiros meses desde a sua chegada, plano de saúde gratuito pelo período de um ano e educação superior grátis para aqueles com até 30 anos de idade. Isto, ao lado de todos os direitos garantidos aos demais cidadãos israelenses como o direito ao voto, educação grátis a partir dos 3 anos de idade e completo acesso ao sistema de saúde, que hoje inclui a programa nacional de vacinação contra a covid-19.

Mas ao lado dos direitos existem as obrigações, a principal delas, a obrigatoriedade de servir às Forças de Defesa de Israel para aqueles que chegarem ao país com até 24 anos de idade.

Entre os 2.000 novos olim chadashim (imigrantes de origem judaica que chegam ao país amparados pela Lei do Retorno) estão 70 bebês com menos de um ano de idade e outras 893 crianças que serão absorvidas imediatamente pelo sistema de educação israelense. Além disso, foram resgatados também 35 idosos com idade superior a 70 anos e 250 jovens com idades que variam entre 18 e 24 anos. Este último grupo, após um período de adaptação e aprendizagem, será convocado a servir à sua nova pátria em uma das Forças de Defesa de Israel, IDF na sigla em inglês.

Assim como todos aqueles que chegam ao país vindos do exterior, o último grupo de judeus etíopes resgatados pelo governo israelense foi submetido a exames de coronavírus ainda no aeroporto internacional Ben Gurion. Em seguida, os novos imigrantes foram levados para centros de absorção onde cumprirão um período de até 14 dias de quarentena.

Em meio à pandemia, a operação Rocha de Israel começou em dezembro do ano passado com o resgate de 300 judeus etíopes da comunidade Beta Israel. Com muitas de suas fases atrasadas em função da crise internacional provocada pela pandemia do coronavírus o projeto foi concluído graças a uma parceria do Ministério da Imigração e Absorção de Israel, da Agência Judaica e da ONG Keren LeYedidut.

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