Para o Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, a comunidade internacional deve responder à Teerã com sanções, diplomáticas e econômicas.
Por David Aghiarian, Unidos com Israel
Tel Aviv, 09/06/2022
O Irã anunciou hoje que desativou câmeras de monitoramento da Agência Nuclear de Energia Atômica (AIEA) instaladas em usinas nucleares do país. Isto, horas antes e já prevendo sua condenação pelo Conselho de Governadores da agência regulatória das Nações Unidas.
De acordo com a TV estatal iraniana as câmeras de monitoramento desativadas haviam sido instaladas como “um gesto de boa vontade” e não fazem parte do acordado entre Teerã e Viena. O órgão não especificou quantos aparelhos de monitoramento internacional foram desativados, mas garante que 80% das câmeras exigidas pela AIEA continuam funcionando.
Em pronunciamentos recentes o Diretor da Agência Internacional de Energia Atômica, Rafael Grossi, disse que as informações e explicações de Teerã, acerca de seu programa nuclear, não são confiáveis ou tecnicamente plausíveis. Grossi urgiu o regime dos aiatolás a colocar um fim à disputa nuclear com o ocidente e a comprometer-se com as normas e fiscalizações internacionais.
O Ministro da Defesa de Israel, Benny Gantz, disse que a comunidade internacional deve responder à Teerã com sanções, diplomáticas e econômicas. Segundo ele, o regime dos aiatolás representa uma ameaça para o Oriente Médio e o mundo.
Além de obstruir o monitoramento internacional o Irã anunciou que irá instalar novas centrífugas nucleares na usina de Natanz. Assim, Teerã amplia sua capacidade de enriquecimento de urânio que é o material usado para a fabricação de bombas nucleares.
Em mais um sinal do deterioramento das relações entre o Irã e o Ocidente o Conselho de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica aprovou nesta quarta-feira (8), uma resolução condenando Teerã por violações nucleares e falta de cooperação com o órgão regulatório.
Proposta pelos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha a resolução contou com o apoio de 30 dos 35 países que integram o conselho. Apenas a Rússia e a China votaram contra a resolução. A Índia, Paquistão e Líbia se abstiveram.
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