(Arquivo) Foto: IDF Spokesperson Unit (Arquivo) Foto: IDF Spokesperson Unit

Nos últimos 8 dias, a região sul de Israel tem sido alvo de balões incendiários e explosivos lançados por grupos terroristas da Faixa de Gaza.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 13/08/2020

 

“Caças e helicópteros de combate, além de tanques do Exército de Defesa de Israel atacaram alvos militares do grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza”, diz uma nota do General Hidai Zilberman, Porta-voz do exército israelense e divulgada na manhã desta quinta-feira (13).

O ataque israelense é a resposta do IDF as centenas de balões incendiários e explosivos lançados nos últimos 8 dias, por grupos terroristas como o Hamas e a Jihad Islâmica. Aliados ao forte calor e ao clima seco do Oriente Médio, estes balões são uma ameaça real à população civil de Israel. Em especial, as comunidades agrícolas localizadas próximo a fronteira com a Faixa de Gaza.

Hoje, apesar da ação do Exército de Defesa de Israel, terroristas continuam a ameaçar a segurança dos cidadãos israelense e até agora foram registados 10 incêndios provocados por balões incendiários. Ontem, foram 24 os focos de incêndio e na terça-feira, bombeiros, voluntários e soldados do IDF lutaram para controlar 60 focos de incêndio provocados por balões incendiários e explosivos lançados por terroristas da Faixa de Gaza.

 

Bombeiros e voluntários tentam controlar as chamas na região sul de Israel.

 

 

Nesta quarta-feira (13), devido às chamas, uma família beduína teve de ser resgatada de sua casa na região de Kisufim ao sul de Israel e as autoridades estimas que até agora, 300 hectares de vegetação tenham sido destruídos pelas chamas. A reserva natural de Beeri é ainda uma das regiões mais afetadas pelos balões incendiários lançados pelos terroristas.

 


Policiais do esquadrão antibombas desarmam um explosivo trazido a Israel por balões lançados da faixa de Gaza.

 

Ainda de acordo com o Porta-voz do IDF, o ataque israelense teve como alvo instalações subterrâneas, uma base da marinha do Hamas e postos de observação da organização terrorista que desde 2007, controla com braço de ferro a Faixa de Gaza.