Arquivo: Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, carrega uma criança como escudo ao discursar para apoaidores (Atia Mohammed/Flash90) Arquivo: Yahya Sinwar, líder do Hamas na Faixa de Gaza, carrega uma criança como escudo ao discursar para apoaidores (Atia Mohammed/Flash90)

Agentes da ONU foram a escola da UNRWA na Faixa de Gaza para investigar se existem armas e explosivos no local.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 11/08/2021

 

Um grupo de fiscais do Serviço de Ação Contra Minas das Nações Unidas foi impedido pelo Hamas de vistoriar a escola Zaitoun A para meninos. A instituição é dirigida pela UNRWA e em junho deste ano um túnel da organização terrorista foi encontrado no local.

Uma semana antes do início do ano letivo os fiscais da ONU foram a Faixa de Gaza para garantir que não há armamentos ou explosivos escondidos na escola ou em suas proximidades. Quando estavam a prestes a começar a vistoria eles foram surpreendidos por agentes do Hamas que os obrigaram a deixar o local.

Coibidos pelo Hamas os fiscais da ONU tiveram de cancelar seus planos e deixaram de vistoriar esta e outra escola na Faixa de Gaza. Há a suspeita que o Hamas também esteja usando esta segunda escola, na região de Rafah, para encobrir suas ações terroristas.

Diante da ação da organização terrorista a UNRWA informou que por motivos de segurança as aulas nestes dois colégios não serão retomadas na semana que vem. Ambas as escolas atendem juntas aproximadamente 4.000 alunos.

O Embaixador de Israel nas Nações Unidas, Gilad Erdan, usou as redes sociais nesta terça-feira para informar que partiu dele o pedido para que as escolas fossem vistoriadas. Segundo ele, o pedido foi endereçado ao Secretário-geral das Nações Unidas e ao Diretor da UNRWA.

“4.000 crianças palestinas não podem ir à escola por causa do Hamas. A comunidade internacional não pode ignorar as hediondas violações dos Direitos Humanos e o Estado de Terror que o Hamas impõe aos cidadãos da Faixa de Gaza. O Hamas é uma organização terrorista que usa inocentes e crianças como reféns e escudos humanos”, disse Erdan.