Declaração é do líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei. O país apoia financeiramente organizações terroristas como o Hamas e o Hezbollah.
David Aghiarian, Unidos com Israel
Na última sexta-feira (17), o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei disse que o regime iraniano busca apenas a eliminação do Estado de Israel e não a destruição de todos os judeus.
“A aniquilação do governo israelense não significa a aniquilação do povo judeu, não temos problemas com eles”, disse o aiatolá Khamenei durante a Conferência Internacional sobre a Unidade Islâmica em Teerã.
Ainda segundo Khamenei, a luta do regime iraniano contra Israel representa apenas o desejo de aniquilar o que ele chamou de “regime israelense”. Segundo ele, apenas dessa forma, os palestinos poderão “eleger seu próprio governo e expulsar bandidos como (Benjamin) Netanyahu”, primeiro-ministro israelense.
Não é difícil notar que as palavras de Khamenei são semelhantes aquelas dos apoiadores de movimentos “antissionistas” como o BDS, que luta pelo boicote, desinvestimento e para que sejam impostas sanções ao Estado de Israel.
Tanto Khamenei, quando o BDS, se escondem atrás da luta “antissionista”, termo politicamente correto para antissemitismo. Eles vendem para o mundo, que lutar contra Israel é lutar pelos direitos dos palestinos, pelos direitos humanos.
Mas esta narrativa vai por água abaixo quando ambos falham em condenar os ataques de grupos terroristas da Faixa de Gaza contra a população civil de Israel.
A máscara de Khamenei cai completamente, quando seu regime financia organizações terroristas como o Hamas e o Hezbollah. Por mês, apenas ao Hamas, o regime de Khamenei envia aproximadamente 30 milhões de dólares.
Graças ao financiamento iraniano, grupos como o Hamas e o Hezbollah adquirem e produzem armas, foguetes, mísseis e explosivos que são usados deliberadamente contra os cidadãos de Israel. Não contra o “regime israelense”, mas contra homens, mulheres e crianças como eu e você.
Vale lembrar também, que o Irã e sua filial no Líbano, o Hezbollah, são responsáveis por ataques e atentados terroristas não apenas contra soldados do IDF, ou contra a população civil de Israel. São eles também, os responsáveis por diversos atentados terroristas ao redor do mundo, como exemplo o ataque à sede da AMIA em Buenos Aires.
Por último, é engraçado ver Khamenei, um ditador, lutar pelos direitos cívicos dos palestinos como por exemplo, o direito de escolherem seus líderes. Antes disso, ele deveria deixar que os iranianos pudessem escolher seus líderes. Talvez ele precise de um aula de democracia com o regime israelense, onde a coligação de partidos árabes tem a terceira maior bancada do Knesset, o parlamento de Israel.
Infelizmente, para pessoas como Ali Khamenei, Ismail Hanyia (líder do Hamas em Gaza) e Nasrallah (líder do Hezbollah), os palestinos são apenas uma ferramenta para a destruição de Israel, do judaísmo e de todos os judeus do mundo. Eles não estão preocupados com o bem-estar ou a segurança dos palestinos. Enquanto a grande maioria da população palestina vive na miséria, os líderes da “resistência palestina”, vivem cercados de luxo.