Bassam al-Saadi (Shin Bet) Bassam al-Saadi (Shin Bet)

Possível reação de grupos palestinos à prisão de Bassam al-Saadi levou o governo israelense a reforçar a segurança e obstruir o acesso à região próxima à Faixa de Gaza.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 02/08/2022

 

Esperando uma possível reação à prisão do terrorista Bassam al-Saadi, Comandante da Jihad Islâmica Palestina em Jenin, o governo israelense elevou o nível de alerta de segurança e colocou suas tropas e policiais em estado de prontidão.

Bassam al-Saadi (62) foi preso nesta terça-feira (2) em Jenin como parte da operação “Quebra Ondas” das Força de Defesa de Israel. Esta, visa interromper a onda de violência e terrorismo que desde o início deste ano vem ameaçando a população israelense, já cobrou a vida de 19 pessoas e deixou dezenas de feridos.

Durante a operação que prendeu Bassam al-Saadi o terrorista Dirar al-Kafrayni, também ligado a Jihad Islâmica Palestina, morreu na troca de tiros com soldados israelenses.

 


O terrorista Dirar al-Kafrayni morto pelas forças israelenses.

 

Além de elevar o nível de alerta o governo israelense impôs ainda um bloqueio à região próxima à Faixa de Gaza temendo disparos de atiradores de elite e até de mísseis antitanque. O sistema de trens foi modificado e o serviço entre as estações de Ashkelon à Netivot foi interrompido até segunda ordem.

O acesso à praia Zikim, próxima à região norte da Faixa de Gaza, foi fechado e bateria antiaéreas foram deslocadas para defender o país de um possível ataque com foguetes.

Para tentar conter os ânimos do terrorismo palestino e impedir uma escalada do conflito o Shin Bet, serviço de inteligência doméstico de Israel, divulgou uma foto de Bassam al-Saadi e disse que ele está bem. Isto, depois que começaram a correr notícias falsas de que ele havia sido morto na operação.

Fotos de Bassam al-Saadi divulgadas pelo Shin Bet (Sherut HaBitachon HaClali)

O Primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, e o Ministro da Defesa, Benny Gantz, se reunirão na tarde desta terça-feira com a cúpula do IDF e demais órgãos de segurança para avaliar a situação. Até agora, Lapid não se pronunciou.