Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visita o hospital Rambam em meio a pandemia (foto: Kobi Gideon / GPO) Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu visita o hospital Rambam em meio a pandemia (foto: Kobi Gideon / GPO)

Acordo foi feito dias após a empresa anunciar que sua vacina contra o coronavírus mostrou-se muita promissora em idosos.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 22/11/2020

 

O Ministério da Saúde de Israel divulgou na última sexta-feira (20) que chegou a um acordo com a empresa farmacêutica britânica AstraZeneca para a aquisição de sua vacina contra o coronavírus.

Desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, o medicamento se se mostrou seguro e eficaz no combate ao coronavírus. Isto, segundo um estudo publicano na revista científica The Lancet. Até o final deste ano, deverão ser concluídos e publicados os estudos feitos a partir da terceira e última fase de testes com o medicamento.

Através das redes sociais, ainda na sexta-feira, o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu comemorou o avanço das negociações. “Tenho uma ótima notícia antes do shabat. Estamos chegando a um acordo a empresa farmacêutica britânica AstraZeneca e neste exato momento, os últimos detalhes estão sendo acertados para a compra de milhões de doses da vacina da AstraZeneca e da Universidade de Oxford”, disse Netanyahu.

De acordo com o contrato firmado com a empresa britânica, Israel irá adquirir 10 milhões de doses da vacina contra o coronavírus. Isto, quando o medicamento estiver pronto e for autorizado pelos devidos órgãos sanitários.

Com pouco mais de 9 milhões de habitante, além do acordo firmado com a AstraZeneca, Israel já tem contratos com as empresas Pfizer e Moderna para a aquisição da vacina contra o coronavírus.

“Esta é uma nova e importante conquista para os cidadãos israelenses. Defendo a política de que toda e qualquer pessoa que quiser ser vacina deverá ter a opção de fazê-lo. Continuaremos a trabalhar para garantir que teremos mais vacinas para mais cidadãos, de diversas fontes e o mais rápido possível. Shabat shalom”, disse ainda o Primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.