Arquivo: soldados israelense em uma região próxima a fronteira com o Líbano (Foto: Dover Tzahal) Arquivo: soldados israelense em uma região próxima a fronteira com o Líbano (Foto: Dover Tzahal)

Apesar de não querer uma guerra com o Hezbollah, o Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu disse que a organização terrorista está “brincando com fogo”.


Por David Aghiarian, Unidos com Israel

Tel Aviv, 28/07/2020

 

Na noite desta segunda-feira (27), diante do aumento da tensão com o Hezbollah, países e organizações internacionais foram informados pelo governo israelense que o país não quer uma guerra com a organização xiita libanesa. Na tarde de ontem, o Hezbollah atacou o norte de Israel e logo em seguida, fez novas ameaças ao país.

Mas apesar de não querer o início do que possivelmente seria a terceira guerra entre Israel e o Líbano, Jerusalém informou ao mundo que está pronta para defender-se em caso de uma nova agressão do grupo terrorista Hezbollah.

O Hezbollah está brincando com fogo. Qualquer ataque à Israel será respondido com muita intensidade” disse o Primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante uma coletiva de imprensa na noite de ontem.

De acordo com a rede de notícias israelense Ynet, a comunidade internacional foi informada de que o Exército de Defesa de Israel estaria pronto para dar um “doloroso golpe” na organização terrorista Hezbollah em caso de qualquer ataque ao país, vindo do Líbano ou da Síria.

No sábado, um míssil sírio atingiu a cidade de Majdal Shams no norte de Israel. Lá, vivem aproximadamente 12.000 cidadãos israelenses, em sua maioria, membros da comunidade drusa.

Benjamin Netanyahu durante uma visita a região norte de Israel nesta terça-feira (28). Foto: Kobi Gideon, GPO.

Hoje, durante uma visita a região próxima a fronteira com o Líbano e a Síria, Benjamin Netanyahu disse a ação dos soldados israelense ontem foi extremamente importante por impediu que terroristas se infiltrassem no território israelense. Segundo ele, “tudo o que está acontecendo é parte do plano de Irã de se estabelecer militarmente”, na fronteira com Israel. Isto, é uma clara ameaça a soberania a sociedade israelense como um todo, pois a presença de soldados iranianos no Líbano e na Síria, encurta a distância entre Jerusalém e Teerã em caso de um ataque do regime iraniano ao Estado judeu.

“Nasrallah (Hassan Nasrallah, líder do grupo terrorista Hezbollah), serve ao interesse iraniano às custas do Líbano. Eu não convido ninguém a colocar o IDF ou o Estado de Israel à prova. Nós estamos decididos a nos defender”, disse Benjamin Netanyahu.

Por enquanto, apesar da tensão e do reforço enviado pelo exército israelense à fronteira com o Líbano e a Síria, a situação parece calma e os cidadãos foram instruídos a manterem sua rotina.

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