Lapid e Abdullah II em Amã (Haim Zach, GPO) Lapid e Abdullah II em Amã (Haim Zach, GPO)

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Reunião entre os líderas de Israel e Jordânia aconteu na mesma semana em que Abdullah segundo recebeu o Presidente da Autoridade Palestina.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 27/07/2022

 

Dias após acusar o Irã de estar por trás de “ataques regulares” à suas fronteiras o Rei da Jordânia, Abdullah II, recebeu o Primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, em Amã.

Esta é a primeira vez que Yair Lapid se reúne com o rei hachemita desde que assumiu o cargo de Primeiro-ministro de Israel. Em maio deste ano, Abdullah II recebeu também o presidente israelense Isaac Herzog em seu palácio, na capital jordaniana.

Em uma nota divulgada por sua assessoria o Rei da Jordânia enfatizou que discutiu com o Primeiro-ministro de Israel a questão palestina e expressou seu apoio à criação de um Estado Palestino. Isto, segundo a nota, como solução a estabilidade do Oriente Médio.

“O rei Abdullah destacou a necessidade de criar um horizonte político, com base na solução de dois Estados, para que seja alcançada a justa, duradoura, abrangente e duradoura paz”, diz a nota.

Abdullah frisou também que qualquer resolução que venha a ser adotada para promover a paz e a prosperidade do Oriente Médio deva incluir os palestinos.

Apesar de sedutora, a visão de que a paz no Oriente Médio só será alcançada através dos palestinos é falaciosa e um atentado tanto ao juízo da humanidade quanto à história. Isto, por ignorar que a liderança palestina não tem interesse na paz por lucrar com a narrativa e o sofrimento daqueles sobre seu controle.

Seja o Fatah na Judéia e Samaria ou o Hamas em Gaza, a liderança palestina não quer a paz e vem demonstrando isso há décadas, através da rejeição de toda e qualquer solução já proposta para o fim do conflito. Inclusive, quando no ano 2.000 lhes foi proposta a criação de um Estado Palestino pelo ex-premier israelense Ehud Barak que disse estar disposto a renunciar a 100% do território da Faixa de Gaza, 95% daquele da Judéia e Samaria, parte de Jerusalém e até o controle sobre o Monte do Templo.

A crença utópica de que a liderança palestina busca a paz pode ainda ser contestada pela repulsa desta ao Fórum Prosperidade para a Paz, ao Plano de Paz do Século e aos Acordos de Abraão, que normalizaram as relações entre Israel e países árabes como a Arábia Saudita, Bahrein e Marrocos.

Diferente da Jordânia o Estado de Israel preferiu destacar em sua nota sobre o encontro entre Abdullah II e Lapid a promoção dos acordos de paz já existentes e o estreitamento das relações entre Jerusalém, Amã e seus povos.

“Os dois líderes falaram sobre as muitas oportunidades de desenvolver os acordos de paz, aprimorar a longa ligação entre seus povos e estimular os interesses comuns aos seus países”, disse a nota divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores de Israel, que não menciona os palestinos.

Apesar das diferenças, ambas as notas mencionam que o Primeiro-ministro de Israel e o Rei da Jordânia falaram sobre o estreitamento das relações entre Jerusalém e Amã em áreas como a da segurança, desenvolvimento, transporte, água, segurança alimentar, energia e turismo.

“O Primeiro-ministro e o Rei instruíram suas equipes a trabalharem rápido pelo progresso dos principais projetos”, diz a nota de Jerusalém.

Ainda esta semana, o rei hachemita recebeu em Amã o Presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que de acordo com a rede de notícias Wafa, aproveitou a ocasião para mais uma vez propagar o ódio, apontar Israel como inimigo e culpá-lo por todo o mal causado ao povo palestino.

“Os últimos desdobramentos políticos na Palestina e os desafios enfrentados por nosso povo são resultado dos crimes de Israel, disse Abbas, de acordo com a rede oficial de notícias da Autoridade Palestina.

 

 

 

 

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