Embaixador David Govrin (foto: Ministério das Relações Exteriores de Israel) Embaixador David Govrin (foto: Ministério das Relações Exteriores de Israel)

Aberta em Rabat em 1994, Embaixada de Israel no Marrocos foi fechada seis anos depois, com o rompimento das relações diplomáticas entre as duas nações.


Por Unidos com Israel

Tel Aviv, 28/01/2021

 

Dias após ratificar o Acordo de Abraão firmado junto ao Reino do Marrocos, Israel reabriu sua representação diplomática em Rabat com a chegada ao país do embaixador David Govrin.

Ex-Embaixador de Israel no Egito, David Guvrin é um diplomata de carreira que ingressou no Ministério das Relações Exteriores de Israel em 1989. Deste então, exerceu diversas funções e ocupou ume série de cargos até ser apontado para o mais alto posto da diplomacia. PHD pela Escola de Estudos Islâmicos e do Oriente Médio da Universidade de Hebraica de Jerusalém, David Guvrin chega a Rabat com a missão de reestabelecer a Embaixada de Israel no Marrocos.

Aberta em 1994, a representação diplomática israelense no Marrocos foi fechada no ano 2000 após divergências entre Rabat e Jerusalém acerca dos eventos relacionados a Segunda Intifada. Esta, foi uma série de atentados terroristas coordenados pelos líderes palestinos, entre eles Yasser Arafat, após a falência das negociações de paz de Camp David.

O Marrocos foi o quarto país muçulmano a anunciar no ano passado, haver chegado a um acordo de paz e normalização de suas relações diplomáticas e comerciais com Israel. Arquitetados pelo ex-Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estes tratados de paz foram chamados de Acordos de Abraão.

Além do Marrocos, os Emirados Árabes Unidos, Bahrein e Sudão também são signatários dos Acordos de Abraão.

Ministro das Relações Exteriores de Israel, Gabi Ashkenazi comemorou o regresso de diplomatas israelenses ao Marrocos. “Este é um dia muito importante e emocionante, para a paz e a para a implementação dos Acordos de Abraão”, disse ele.

Israel é hoje o lar de aproximadamente 700.000 judeus marroquinos ou descendentes de marroquinos, que fugiram do país árabe no fim dos anos 40 com medo de serem perseguidos pela maioria muçulmana. Atualmente, a comunidade judaica no Marrocos conta com cerca apenas de 3.000 membros, que vivem principalmente na capital do país e na cidade de Casablanca.