Comandante do IDF, general Aviv Kochavi (à direita) na fronteira com Gaza (Dover Tzahal) Comandante do IDF, general Aviv Kochavi (à direita) na fronteira com Gaza (Dover Tzahal)

Cidades e comunidades próximas à fronteira com a Faixa de Gaza continuam em estado de alerta, três dias após a prisão de Bassam Al-Saadi, líder da Jihad Islâmica Palestina em Jenin.


Por Unidos com Israel

Jerusalém, 04/08/2022

 

Prevendo uma retaliação a prisão do terrorista Bassam al-Saadi, líder da Jihad Islâmica Palestina na cidade de Jenin, o governo israelense decidiu manter nesta quinta-feira (4) o estado de alerta imposto a região sul do país e às comunidades localizadas próximo à fronteira com a Faixa de Gaza. Isto, pelo terceiro dia consecutivo.

A travessia “Erez”, acesso à Faixa de Gaza a partir do território israelense, também permaneceu fechada nesta quinta-feira. Esta é uma resposta comum do governo israelense a ataques ou ameaças ao seu território e cidadãos.

A decisão israelense veio horas depois que um alto oficial da Jihad Islâmica Palestina veio à público alertando para uma escalada do conflito e disse que o grupo terrorista responderia à prisão de Bassam Al-Saadi “bombardeando o coração do suposto ‘Estado de Israel’”.

“Temos todo o direito de bombardear Israel com nossas armas mais avançadas e fazer o inimigo pagar um alto preço. Nós não ficaremos satisfeitos em bombardear os entornos da Faixa de Gaza, mas atacaremos o coração do suposto ‘Estado de Israel’”, disse Khaled al-Batsh, membro do braço político da Jihad Islâmica Palestina.

Ainda nesta quinta-feira o Chefe do Estado-maior das Forças de Defesa de Israel, general Aviv Kochavi, visitou a região fronteiriça e aprovou um plano de ação para o caso de um ataque com foguetes a partir da Faixa de Gaza. Kochavi ordenou ainda que fosse ampliado os esforços de defesa e colheita de inteligência.

Ontem, o governo israelense aprovou ainda o recrutamento de um pequeno número de reservistas para o caso de uma escalada do conflito em razão da prisão de Bassam al-Saadi.

Além de reforçar suas defesas Israel está atuando no campo diplomático, através do Egito, para pressionar a Jihad Islâmica Palestina e demais grupos terroristas da Faixa de Gaza à não responderam com violência à prisão de Bassam al-Saadi. Jerusalém deixou claro que não aceitará qualquer ato de vingança ou que viole sua soberania.

Apesar da tensão, as Forças de Defesa de Israel deram prosseguimento a operação “Quebra Ondas” nesta quinta-feira e prenderam outras 22 pessoas, na região da Judéia e Samaria, suspeitas de envolvimento com grupos ou atos terroristas. Iniciada durante o Ramadã deste ano, a operação visa sufocar a onda de violência e terrorismo que começou pouco antes do do mês sagrado islâmico, cobrou a vida de 19 israelenses e deixou dezenas de feridos.