(Yonatan Sindel/Flashh90) Yonatan Sindel/Flashh90

Esta é a segunda vez que Netanyahu falha ao tentar formar uma coalizão e um novo governo. Esta missão será entregue ao líder da oposição, Benny Gantz.

Unidos com Israel

Na noite desta segunda-feira (21), Benjamin Netanyahu, líder do partido Likud e Primeiro-ministro interino do Estado de Israel, informou à Presidência, que falhou na tentativa de formar uma coalizão de parlamentares e um novo governo. Esta missão havia sido entregue a ele depois das eleições de setembro para o Knesset, o parlamento israelense.

“Desde que recebi o mandato, trabalhei incansavelmente para estabelecer um amplo governo e garantir a união nacional. Isso é o que as pessoas querem”, declarou Netanyahu num vídeo publicado através de suas contas em redes sociais como o Facebook.

Esta é a segunda vez que Netanyahu em menos de um ano, que Benjamin Netanyahu falha ao tentar formar um governo. Depois das eleições de abril deste ano, que terminou com a vitória de Netanyahu, o Premier israelense dissolveu o parlamento ao fracassar e não conseguir instaurar um governo, novas eleições foram então marcadas para setembro.

Netanyahu culpa Yair Lapid, número dois do partido de oposição Kachol Lavan (Azul e Branco), e Avigdor Lieberman, líder do partido laico de extrema direita Israel Beiteinu (Israel é nossa casa), pelo colapso das negociações. Segundo ele, o objetivo destes parlamentares é retirá-lo do poder a qualquer custo.

Avigdor Lieberman, líder do partido Israel Beiteinu. Foto: Noam Revkin Fenton/Flash90

Avigdor Liebeman, que mesmo antes das eleições já havia estipulado suas diretrizes e prometido aos seus eleitores que só concordaria e apoiaria um governo laico de ampla coalizão, disse que Netanyahu está fazendo de tudo para levar os israelenses novamente as urnas. Lieberman defende a formação de uma coalizão e governo sem a participação dos partidos religiosos, aliados políticos naturais de Netanyahu.

Yair Lapid, ferrenho inimigo político de Netanyahu, também disse que o Primeiro ministro israelense está mentindo ao dizer que busca a união dos maiores partidos eleitos para o Knesset, o Likud e o Kachol Lavan. Juntos, os partidos têm 65 cadeiras no parlamento israelense, a maioria e o suficiente para a formação de um governo.

Lapid se recusa a participar de um governo que tenha Netanyahu como líder. Para Lapid, Netanyahu deve deixar a liderança do Likud e o cargo de Primeiro ministro, para concentra-se em sua defesa frente as investigações de corrupção.

Esta é a terceira vez que um parlamentar israelense devolve ao Presidente de Israel, o mandato de formação de um governo. Em 1990, Shimon Peres falhou na tentativa de unir o Avodá, partido trabalhista de qual era líder, com o partido de direita Likud, do então Primeiro-ministro Itzchak Shamir.

Tzipi Livni, foi outra parlamentar israelense que devolveu o mandato à Presidência de Israel. Isso aconteceu em 2008 quando Ehud Olmert, líder do partido Kadima, deixou o cargo de Primeiro-ministro por estar envolvido em casos de corrupção. A Tzipi Livni foi então entregue a missão de formar um governo, mas ela também falhou.  Novas eleições foram convocadas e Benjamin Netanyahu foi eleito para o cargo de Primeiro-ministro.

Para saber mais sobre o complexo sistema eleitoral de Israel e o processo de formação de um governo clique aqui.

Da esquerda para a direita: Yaalon, Gantz, Lapid e Ashkenazi, líderes do partido Azul e Branco. (Screenshot/Youtube)

Após a desistência de Benjamin Netanyahu, a Presidência do Estado de Israel, já informou que o líder da oposição e líder do partido Kachol Lavan (Azul e Branco), será encarregado com a missão de formar uma coalizão de parlamentares e um governo.

Gantz terá agora a difícil missão de convencer os líderes dos partidos políticos de Israel a se unirem a ele. Ele deverá unir ao menos 61 parlamentares, dos 120 que compõe o Knesset, para seu eleito, pelos próprios parlamentares, para o cargo de Primeiro-ministro do Estado de Israel.

Se ele terá sucesso ou não, ninguém sabe. Mas uma coisa é certa, ninguém em Israel quer novas eleições. Já bastam duas eleições para o Knesset em menos de um ano.

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